terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Terapia Comunitária e Outras Alternativas

Viajando pela Psicologia, decidi estudar mais sobre Terapia Comunitária, sendo mais um instrumento para o psicólogo, entre outras alternativas possíveis para esse tipo de abordagem em grupo. 



Em primeiro lugar devemos pensar em Comunidade, que no dicionário significa: estado em que é comum, comunhão, paridade, identidade. E ainda: Agrupamento social que se caracteriza por acentuada coesão baseada no consenso espontâneo dos indivíduos que o constituem.

Concluímos então que a comunidade é constituída por um grupo de indivíduos que se reúnem por um objetivo comum, ou seja, um compartilhamento de ideias. Ex.: vila, igreja, sindicato, etc.

A Terapia Comunitária pretende melhorar as relações sociais dentro da comunidade. Dessa forma, se caracteriza por trabalhar sujeitos sociais com condições ambientais específicas atenta à subjetividade de cada um, assim busca melhorar a qualidade de vida daquela população.

Esse instrumento permite construir redes sociais solidárias de promoção da vida, e mobilizar os recursos internos dos indivíduos, valoriza o ser humano inserido na comunidade, permite a troca de experiências, reunião de pessoas e participar de vivências.

O movimento da terapia comunitária é através de grupos onde as pessoas expressam sofrimentos e situações de crise através da fala ou da arteterapia, por exemplo, como eu vi nos grupos de Oficina de Mandalas da MayaJurisic.


O mais interessante desse trabalho é que valoriza a cultura, o indivíduo e sua subjetividade, é mais do que ir até a comunidade e identificar o problema, é intervir no problema e permitir que aquelas pessoas construam conhecimento e maturidade para lidar com sua vida, famílias, convivência em grupo… se torna um serviço de inclusão e valorização do potencial do ser humano, permitindo seu pleno desenvolvimento.

Os principais objetivos do psicólogo depois de um estudo prévio da comunidade através da terapia é desenvolver atividades de   prevenção e inserção social, promover a integração das pessoas além de promover encontros interpessoais e intercomunitários valorizando a história individual e a identidade cultural, a fim de restaurar a   autoestima e a autoconfiança, aliviar o stress e permitir construção do conhecimento.

A terapia destina-se a pessoas com problemas familiares, psicoemocionais, psicossomáticos, hipertensão, diabetes, gestação, dependência química, HIV positivo. Envolve adulto, idoso, criança e adolescente.

Como todo trabalho em grupo destaco a importância de se dominar técnicas de Dinâmica de grupo e outras alternativas, e aplicar corretamente de acordo com a necessidade de cada grupo.

Essa terapia nos convida a uma mudança de foco, ir além do unitário para atingir o comunitário, o que nos remete a importância da influência do meio no amadurecimento do indivíduo. 

Alguns dados sobre terapia comunitária no Brasil:

Doze mil terapeutas atuam em 25 Estados: Acre, Pará, Rondônia, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí, Goiás, Distrito Federal, Minas   Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, Rio Grande do Sul. 

Devido às diferenças regionais e às incontáveis influências culturais existentes no Brasil, a Terapia Comunitária tem recebido contribuições valiosas para o   enriquecimento e a ampliação de suas possibilidades de atuação.

A proposta atual é incorporar a Terapia Comunitária como instrumento de promoção da saúde, nos programas de Saúde da Família, desenvolvimento social e educacional.



Fontes: http://www.institutoser.com.br/ApresentacaoCanal.aspx?rpt=143
http://www.mismecdf.org/tc.php
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/conteudo_293415.shtml
http://www.mismecdf.org/